Resenha Crítica
A resenha crítica representa
um dos trabalhos desenvolvidos ao longo da vida escolar cujos aspectos
linguísticos e estruturais se definem por critérios específicos.
Falar sobre resenha crítica
significa, sobretudo, enfatizar os trabalhos escolares, como os destinados à
conclusão de final de um texto ( científicos e literários). Dentre eles figuram
também os resumos, paráfrases e a resenha
crítica.
Nesse sentido, por meio de algumas
elucidações já tecidas (no texto “Resumo”),
podemos nos lembrar da resenha-resumo,
a qual se caracteriza somente por sintetizar os pontos mais relevantes de um
dado objeto, podendo ser ele uma peça teatral, uma comemoração solene ou
um acontecimento qualquer da realidade; como também um livro ou capítulo desse,
um filme, enfim. Acerca dessa modalidade cabe afirmar que o resenhador não
emite julgamento de valor, crítica ou qualquer que seja a apreciação, visto se
tratar de um texto apenas informativo, descritivo.
Já a resenha crítica,ao
contrário de se restringir a somente esses aspectos (informativo, descritivo),
caracteriza-se por uma modalidade em que se torna evidente a própria postura do
emissor, no sentido de deixar clara sua impressão de um dado objeto, levando em
consideração suas ideias acerca do assunto em questão, procurando associá-las
com as de outros autores, enfim, tornando contextualizado o texto (o objeto) em
estudo. Quanto à estrutura, evidenciada logo a seguir, torna-se essencial não
compreendê-la como uma espécie de “roteiro” a seguir, mesmo porque tal
procedimento pode muitas vezes tolher a capacidade argumentativa, o poder de
expressão. Lembre-se sempre de um fato: as ideias são ímpares; mesmo que
compartilhadas com outras pessoas, elas serão sempre suas, únicas.
Assim como funciona em todo texto
relativo a esta natureza (argumentativo), haverá uma introdução, um
desenvolvimento e uma conclusão. Obviamente
que essa tríade (introdução/desenvolvimento/conclusão) não aparecerá
explicitamente demarcada, contudo a forma como se apresentam dispostas as
informações torna perfeitamente possível identificar essas partes.
Assim, temos:
Introdução – Nela se atesta o objeto
que está sendo analisado, procurando sempre contextualizar o assunto sobre o
qual se fala. Por isso, em se tratando de um livro, dados como: nome do autor,
título, editora, local de publicação, número de páginas e preço de cada
exemplar devem ser necessariamente ressaltados. Seguidamente a eles deve-se
apontar a importância do assunto em questão, com vistas a proporcionar um norte
para o leitor.
No
desenvolvimento propriamente dito, observam-se as ideias do autor em questão e,
como se trata de um texto crítico, o resenhista deve associá-las às suas
próprias ideias. Nesse quesito devem ser levados em consideração os pontos
falhos e os positivos (tendo em vista que bajulações são desnecessárias), sem
deixar, portanto, de fazer comparações com as ideias de outros autores, como já
dito.
Como não poderia deixar de ser, na
conclusão o que se verifica é a própria opinião do resenhista acerca da obra
analisada, tendo em vista alguns aspectos úteis à compreensão do leitor. Entre
eles: qualidade e originalidade da leitura, benefícios proporcionados mediante
a leitura, qualidade da linguagem utilizada, se acessível ou não, pontos
relevantes, necessários, bem como aspectos desnecessários, irrelevantes.
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